A pesquisa foi realizada pelo Centro de Estudos, entre os dias 21 e 24 de junho e aponta um fator demográfico que explicaria o crescimento de pessoas religiosas na Ásia: as pessoas religiosas têm mais filhos. Outro dado divulgado na pesquisa é que assim como o cristianismo, o islamismo também tem crescido e juntas essas duas religiões representam 48% da população mundial. A previsão é que em 2020 elas alcancem 57,2% do mundo.
Ainda há outras explicações para o crescimento do cristianismo na Ásia, como a perda de credibilidade do comunismo e o avanço da religião na China, onde mesmo diante da perseguição, não é possível conter a conversão de novos fiéis.
Para a África a expectativa é que daqui a sete anos: 50% da população se declare cristã, tornando o cristianismo a maioria absoluta no continente. A estimativa está baseada no dado de que o número de cristãos cresce em dobro em relação ao crescimento da população em geral. Quando a pesquisa cita cristianismo está somando católicos e protestantes.
Os Estados Unidos continuam a ser o primeiro país do mundo em número de pessoas que se declaram como cristãos, embora este número tenha diminuído de 90,9% em 1970, para 80,1% atualmente; e a previsão é de queda para 78,1%, em 2020.
Em 2020, os EUA serão o único país "ocidental" no “topo” do número de cristãos, uma lista que, em 1970, incluía a Itália e a Espanha, e que agora, depois dos Estados Unidos, inclui o Brasil, a China, o México, a Rússia, as Filipinas, a Nigéria, o Congo, a Índia e a Etiópia.
Mesmo assim, as previsões são otimistas para o cristianismo: em 2020 a expectativa é que haja 2,2 bilhões de cristãos e desses, 25% (700 milhões) serão pentecostais e carismáticos.
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